sábado, 13 de outubro de 2012


Prefeito de Antonio Martins demite 20 servidores públicos de uma só vez e causa revolta na população

                                                                                                                                                   Foto: Reprodução
Às vésperas do feriado, mural da Prefeitura de Antonio Martins estampou as demissões


Mal encerrou a apuração e o Prefeito de Antonio Martins, Edmilson Fernandes de Amorim (PMDB), que foi derrotado nas urnas, por uma maioria de 897 votos, já começou a aprontar das suas maldades.  Inconformado com o resultado obtido, e precisando juntar dinheiro para saldar as dívidas de campanha, quatro dias depois das eleições, ele demitiu, de uma só canetada, cerca de 20 servidores públicos.

A Portaria com as exonerações foi publicada propositalmente às vésperas do feriado de 12 de Outubro, para evitar que o assunto ganhasse repercussão.

Com isso, o Prefeito Edmilson Fernandes volta a repetir as atitudes tomadas durante o processo eleitoral, quando chegou a demitir diversos funcionários contratados.

Os servidores demitidos na última quinta-feira, dia 11 de Outubro, estão revoltados e atribuem o gesto a perseguição política, por ter perdido a reeleição para o Médico e Ex-prefeito, Dr. Zé Júlio (PSD).

O Prefeito corre contra o tempo para tentar cobrir o prejuízo que teve nas urnas e também prestigiar seus aliados, que juntamente com ele saíram derrotados.

Um dos casos mais emblemáticos é Altemar Bezerra, que concorreu ao cargo de Vereador pelo PMDB, mas não obteve êxito, e agora é presenteado com a nomeação de Secretário Municipal de Agricultura.

Edmilson Fernandes tem apenas pouco mais de dois meses a frente do cargo e usou dos poderes que ainda lhes são conferidos, até 31 de Dezembro próximo, para também expor seu descontentamento com toda a situação.

Pior é que alguns dos demitidos doaram-se por inteiro a melancólica gestão de Edmilson Fernandes, que em breve chegará ao fim, e agora estão sendo chutados dos cargos que ocupavam.

Os servidores exonerados já estão se articulando para levar o caso ao Ministério Publico do RN (MP/RN), sob alegação de perseguição político-eleitoral.

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