Advogados de Bola e Macarrão abandonam júri do caso Eliza
Ércio Quaresma (foto), defensor de Bola, chamou júri de ‘aberração jurídica’. Juíza que preside julgamento disse que defesa pode ‘fazer o que quiser’.
Os advogados dos réus Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, e Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, abandonaram o júri do caso Eliza Samudio, nesta segunda-feira (19). Os defensores dos dois acusados não representam mais os réus no julgamento que está sendo realizado. Não há definição ainda se os dois serão representados por defensores públicos.
A juíza interrompeu a sessão para almoço, por volta das 13h30 desta segunda. O intervalo deve durar uma hora.
Ércio Quaresma, que defende o ex-policial Bola, deixou o plenário por causa de um limite de 20 minutos aplicado à defesa. “A defesa não vai continuar nos trabalhos, nós não vamos nos subjugar à aberração jurídica de impor limites onde não há”, disse ele.
A juíza Marixa Fabiane, que preside o júri, disse que a defesa pode “fazer o que quiser”. “Se a defesa declarar essa postura, eu declararei os réus indefesos”, afirmou.
Os outros dois advogados de Bola, Fernando Costa Oliveira e Zanone de Oliveira Júnior, também deixariam o júri. “Nós também abandonaremos o plenário em respeito ao direito de defesa”, disse Oliveira. Advogados de outros réus discutiam sobre deixar ou não o plenário, às 12h50 desta segunda-feira (19). Apenas Leonardo Diniz, defensor de Macarrão, decidiu abandonar o caso.
Deu no G 1
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