Em "carta", presos do PCC em Alcaçuz fazem exigências e dão prazo de oito dias
Presos que integram o Primeiro Comando da Capital (PCC) detidos na Penitenciária Rogério Coutinho Madruga, mais conhecida como Alcaçuz, localizada em Nísia Floresta, grande Natal, escreveram uma "carta" a direção da unidade prisional fazendo exigências, e ameaçando caso as solicitações não sejam cumpridas.
Ao todo, são 13 pedidos feitos pelo presos, entre eles, a aquisição de ventiladores e aumento de almoço no dia de visitas, e até, o que mais chama a atenção "artesanatos para podermos ocupar nossa mente". No texto, os presos afirmar conceder um prazo de oito dias para que as exigências sejam atendidas.
Na carta, os presos afirmam que por a unidade Rogério Coutinho Madruga "ser moradia e não castigo", solicitam os benefícios que, segundo eles, têm em qualquer outra unidade.
Em entrevista ao jornal Tribuna do Norte, o coordenador da Administração Penitenciária, Durval Oliveira, afirmou que a Sejuc está vendo a procedência da carta e analisando o caso. Além disso, o coordenador admitiu que as reivindicações serão analisadas e, caso estejam dentro dos direitos dos presos, a Sejuc tem a intenção de cumprir".
Os presos elecam 13 benefícios, sendo eles: Visita íntima, televisão, ventilador, fogão, rádio de pilha, aumento de almoço no dia de visita, a entrada de salgados no dia de visita, a mesma quantia de feira que entra na unidade, cigarros e fumo preto, isqueiro, artesanatos, entrada dos filhos sem autorização da mãe, energia ligada o tempo todo e a entrada de sucos.
Segundo a carta, esses são benefícios obtidos pelos presos em unidades de Santa Catarina e de Nova Cruz, e que por isso, eles também teriam direito.
Ao final do texto, o presos ameaçam caso os pedidos não sejam atendidos pela direção e responsáveis. "Caso esta petição não for atendida na forma que estamos reivindicando, iremos fazer acontecer da forma que nós sabemos fazer, paralisando o Nordeste e fazendo rebeliões em todas as cadeias e assim vocês verão que nós somos maioria em todo o Brasil e não a minoria", diz um trecho do texto.
Veja texto:
*Mossoró Hoje
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