Procurador-geral da República afirma que Henrique Alves recebeu dinheiro do Petrolão
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o ministro do Turismo o potiguar Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), atuou para obter recursos desviados da Petrobras em troca de favores para a empreiteira OAS.
Na prestação da campanha de Alves, conta o recebimento de R$ 650 mil da OAS e R$ 4 milhões da Odebrecht.
Segundo Janot, parte do dinheiro do esquema desbaratado pela Operação Lava Jato teria sido usado para a campanha de Alves ao Governo do Estado em 2014, quando ele perdeu a eleição para Robinson Faria.
Janot afirmou ainda que Cunha recebeu valores indevidos, em forma de doações oficiais, por ter atuado em favor de empreiteiras. O mesmo teria ocorrido com Henrique.
"Verificou-se não apenas a participação de Henrique Eduardo Alves nesses favores, como também o recebimento de parcela das vantagens indevidas, também disfarçada de "doações oficiais"", destacou o procurador.
A negociação envolve também o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro.
Os três devem ser investigados em inquérito. Em documento obtido pelo Folha de São Paulo, o procurador aponta que Eduardo Cunha e Henrique atuaram para beneficiar empreiteiras no Congresso, recebendo em contrapartida doações.
"Houve, inclusive, atuação do próprio Henrique Eduardo Alves para que houvesse essa destinação de recursos, vinculada à contraprestação de serviços que ditos políticos realizavam em benefício da OAS", escreveu o procurador.
Janot afirmou ainda que Henrique prometeu ao comando da OAS atuar junto ao Tribunal de Contas da União e Tribunal de Contas do Rio Grande do Norte, onde a empreiteira tinha pendências.
A revelação foi possível através de mensagens no celular de Pinheiro. Tais mensagens também citam vários encontros dos empreiteiros com Alves.
As informações foram divulgadas pelo Folha de São Paulo nesta segunda-feira (06).
Na prestação da campanha de Alves, conta o recebimento de R$ 650 mil da OAS e R$ 4 milhões da Odebrecht.
Segundo Janot, parte do dinheiro do esquema desbaratado pela Operação Lava Jato teria sido usado para a campanha de Alves ao Governo do Estado em 2014, quando ele perdeu a eleição para Robinson Faria.
Janot afirmou ainda que Cunha recebeu valores indevidos, em forma de doações oficiais, por ter atuado em favor de empreiteiras. O mesmo teria ocorrido com Henrique.
"Verificou-se não apenas a participação de Henrique Eduardo Alves nesses favores, como também o recebimento de parcela das vantagens indevidas, também disfarçada de "doações oficiais"", destacou o procurador.
A negociação envolve também o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro.
Os três devem ser investigados em inquérito. Em documento obtido pelo Folha de São Paulo, o procurador aponta que Eduardo Cunha e Henrique atuaram para beneficiar empreiteiras no Congresso, recebendo em contrapartida doações.
"Houve, inclusive, atuação do próprio Henrique Eduardo Alves para que houvesse essa destinação de recursos, vinculada à contraprestação de serviços que ditos políticos realizavam em benefício da OAS", escreveu o procurador.
Janot afirmou ainda que Henrique prometeu ao comando da OAS atuar junto ao Tribunal de Contas da União e Tribunal de Contas do Rio Grande do Norte, onde a empreiteira tinha pendências.
A revelação foi possível através de mensagens no celular de Pinheiro. Tais mensagens também citam vários encontros dos empreiteiros com Alves.
As informações foram divulgadas pelo Folha de São Paulo nesta segunda-feira (06).
Fonte:O umarizalense
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