sábado, 14 de julho de 2012

RECONSTITUIÇÃO


Assassinato do professor Carlos Magno, da UERN, será reconstituído quarta-feira, dia18



O delegado Inácio Rodrigues de Lima Neto, da Delegacia Regional de Pau dos Ferros, confirma que vai fazer a reconstituição do assalto seguido de assassinato do professor Carlos Magno, da UERN, ocorrido no dia 21 de novembro de 2011, na próxima quarta-feira, dia 18, com apoio técnico de duas equipes do Instituto Técnico-científico de Polícia (ITEP), de Mossoró.

O crime aconteceu na rodovia de acesso a cidade de Pau dos Ferros a cidade de Douto 

 Severiano (subida da serra), no Alto Oeste Potiguar. O delegado Inácio Rodrigues, depois de sete meses de investigação, prendeu cinco pessoas, sendo que três participaram diretamente do crime e dois indiretamente. Os suspeitos foram apresentados esta semana.

Francisco Rafael Leite Mendes, de 21 anos; (atirou no olho do professor).
Ivan Bueno de Sousa Junior, de 18 anos; (piloto da moto de Francisco Rafael)
Elias Rodrigues Nunes, de 21 anos (piloto da moto de Francisco Rodrigues);
Francisco Rodrigues de Oliveira, de 21 anos (planejou o assalto);
Augusto César de Freitas, que é do Goiás (Comprou o celular roubado do professor).

O plano da quadrilha era assaltar R$ 600,00 do dono de um quiosque em Doutor Severiano e matar com tiro na nuca, segundo relatou Francisco Rafael e Ivan Bueno de Sousa Junior. O crime foi descoberto através do celular que Ivan Bueno de Sousa Junior roubou do professor Carlos Magno sem que os comparsas Francisco Rafael e Elias Rodrigues tomassem conhecimento. Ele vendeu o celular a Augusto César, que estava a passeio na região.

O delegado descobriu que o celular de Carlos Magno estava com Augusto César, no Goiás, e o prendeu. Daí descobriu toda a história e prendeu os assassinos. Eles confessaram o crime e contaram detalhes. Na próxima quarta-feira, o delegado Inácio Rodrigues, acompanhado com duas equipes de peritos do ITEP, de Mossoró, vai determinar precisamente a participação de cada um dos suspeitos no crime, durante a reconstituição.

Em seguida, o delegado Inácio Rodrigues envia o inquérito ao Poder Judiciário, indiciando os suspeitos. O passo seguinte é o Ministério Público Estadual, com base nas provas do inquérito, oferecer denuncia contra os suspeitos no Poder Judiciário, que poderá julgá-los até o final de 2012. Dependendo da participação, os suspeitos podem pegar até 30 anos de prisão. 

Fonte: Jornal de Fatos

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