Funcionários dos Correios do RN analisam possibilidade de greve a partir de amanhã
As agências dos Correios de todo o Estado podem parar as atividades esta semana. Os funcionários dos Correios se reúnem hoje na subsede do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios do Rio Grande do Norte (Sintect/RN), na rua Marechal Deodoro, às 18h, para avaliar a possibilidade de deflagrar greve a partir da 0h de amanhã.
De acordo com o vice-presidente do Sintect/RN, Luís Granjeiro da Costa, a decisão irá depender do resultado da negociação entre a categoria e a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (EBCT), realizada no Tribunal Superior do Trabalho sobre o pagamento do benefício de Participação nos Lucros e Resultado (PLR), em atraso desde maio.
"A ECT não tem se mostrado disposta a cumprir com os direitos dos trabalhadores, alegando que não vai poder pagar a PLR como nos anos anteriores porque gastou muito com infraestrutura", revela o vice-presidente. Ele informa ainda que a decisão da ECT sobre a PLR descumpre decisão judicial. "A empresa chegou ao cúmulo de desrespeitar determinação do STF que afixava a PLR em R$ 630 e apresentar proposta de R$ 217", disse Luís Granjeiro da Costa.
Além do pagamento do benefício, os servidores cobram melhorias nas condições de trabalho. Outro motivo de reclamação dos trabalhadores dos Correios é a falta de segurança nas agências em todo o Brasil, onde assaltos a funcionários se tornaram comuns.
Mais de 100 agências dos Correios foram assaltadas no ano passado
De 2013 até ontem, segundo dados do Sintect/RN, em todo o Estado já foram registrados 106 assaltos nas agências potiguares. Ao todo, 186 agências existem no RN, sendo cinco em Mossoró, que contam 80 funcionários, entre carteiros, atendentes e administradores.
Neste mês, em menos de 24 horas, cinco agências foram assaltadas em cidades da região. A Polícia Militar registrou assalto nas agências dos municípios de Jandaíra, Várzea, Rafael Godeiro, Lagoa de Pedras e Bom Jesus.
"A maioria das agências dos Correios no nosso Estado não conta com segurança alguma, muitas sequer possuem porta giratória com detector de metais. Recentemente, um colega foi agredido e assaltado na saída do trabalho e a empresa não se responsabiliza pelos bens materiais dos trabalhadores", afirma Luís Granjeiro.
Do O Mossoroense/Serrinha de Fato
De acordo com o vice-presidente do Sintect/RN, Luís Granjeiro da Costa, a decisão irá depender do resultado da negociação entre a categoria e a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (EBCT), realizada no Tribunal Superior do Trabalho sobre o pagamento do benefício de Participação nos Lucros e Resultado (PLR), em atraso desde maio.
"A ECT não tem se mostrado disposta a cumprir com os direitos dos trabalhadores, alegando que não vai poder pagar a PLR como nos anos anteriores porque gastou muito com infraestrutura", revela o vice-presidente. Ele informa ainda que a decisão da ECT sobre a PLR descumpre decisão judicial. "A empresa chegou ao cúmulo de desrespeitar determinação do STF que afixava a PLR em R$ 630 e apresentar proposta de R$ 217", disse Luís Granjeiro da Costa.
Além do pagamento do benefício, os servidores cobram melhorias nas condições de trabalho. Outro motivo de reclamação dos trabalhadores dos Correios é a falta de segurança nas agências em todo o Brasil, onde assaltos a funcionários se tornaram comuns.
Mais de 100 agências dos Correios foram assaltadas no ano passado
De 2013 até ontem, segundo dados do Sintect/RN, em todo o Estado já foram registrados 106 assaltos nas agências potiguares. Ao todo, 186 agências existem no RN, sendo cinco em Mossoró, que contam 80 funcionários, entre carteiros, atendentes e administradores.
Neste mês, em menos de 24 horas, cinco agências foram assaltadas em cidades da região. A Polícia Militar registrou assalto nas agências dos municípios de Jandaíra, Várzea, Rafael Godeiro, Lagoa de Pedras e Bom Jesus.
"A maioria das agências dos Correios no nosso Estado não conta com segurança alguma, muitas sequer possuem porta giratória com detector de metais. Recentemente, um colega foi agredido e assaltado na saída do trabalho e a empresa não se responsabiliza pelos bens materiais dos trabalhadores", afirma Luís Granjeiro.
Do O Mossoroense/Serrinha de Fato
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