segunda-feira, 19 de setembro de 2016

O risco iminente da falsa prisão.

Há quase 20 anos atrás, véspera do nascimento do meu primeiro filho Cezar, por pouco não tive a minha liberdade cerceada (fui preso)motivada pela acusação de um falso crime que buscaria guarida numa falsa e injusta prisão.
Parte da narrativa que haverei de expor aqui será objeto de um livro que pretendo escrever num futuro próximo, cujo título será: “O EMPREGO ROUBADO”. Entretanto, como fui vítima de difamação recentemente por parte de pessoas que não conhece a minha verdadeira história, uma vez que são todos neófitos e não sabem a história do seu povo, e sim do “povo alheio”, resolvi mim antecipar e apresentar aquilo que DE FORMA INJUSTA me acontecera.
No ano de 1998, ocorrera o primeiro concurso público municipal aqui na minha cidade. Na ocasião me encontrava desempregado sem si quer ter dinheiro para pagar a taxa de inscrição no valor de R$ 10.00 reais. Por sorte, minha irmã me deu a tal inscrição.
Véspera do concurso. Eu concorria à única vaga de Eletricista na concorrência de mais 04 colegas. Dois da cidade de Portalegre, 01 da cidade de Umarizal e dois de Viçosa. Os da Viçosa era Eu e Dedé de Toinha Sabino. Era 01 vaga para 04 candidatos.
Após a realização das provas, eu, e os demais candidatos passamos a discutir quem teria feito mais questões num universo de dez. Uns diziam: “acertei 07 (questão); outro dizia: acertei(oito), e eu teria acertado as 10 questões que mim garantiria aquela vaga tão cobiçada.
Três dias após a realização das provas, fui surpreendido pelo resultado NEGATIVO da minha já "esperada" aprovação. Ficava eu na última colocação com uma nota ínfima. O resultado a Viçosa inteira na época foi sabedora do que ocorrera. 
Dias depois totalmente insatisfeito e REVOLTADO com tamanha injustiça, voltei a Prefeitura no intuito de pegar o resultado do certame para que viesse robustecer o meu conjunto probatório, uma vez que iria acionar a justiça como de fato o fiz. Inclusive de cara limpa. ISSO, HÁ QUASE 20 ANOS ATRÁS.
Com parte de elementos probatórios nas mãos, momento em que estava me aproximando da minha casa, chegou um policial querendo me afrontar e dizendo que queria o material (parte do gabarito das provas) que eu tinhas nas mãos. Disse-lhe a ele que não daria de forma pacífica. Foi aí que tivemos uma discussão ríspida e o mesmo pediu que o acompanhasse até a Prefeitura para apurar se realmente eu teria “bagunçado” a aquele Órgão Público como alguns dos meus ACUSADORES contaram à polícia. Inclusive, pessoas íntimas da minha família. Feito isso e não constatando tal ilicitude por minha parte, esquentou o nosso “bate boca” que quase me rendeu uma prisão. O mesmo me "liberou" e me disse que eu teria que comparecer a delegacia quando a autoridade superior(delegado) estivesse lá. Foi aí que mais uma vez eu disse a ele: Diga ao seu superior que me mande uma ordem por escrito, que aí sim, eu o comparecerei.

Taí o esboço do meu futuro livro. O resto vocês saberão quando lerem!
Boa reflexão!

Por Aurivânio Andrade.

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