quinta-feira, 6 de junho de 2013

Polícia Civil elucida assassinato do advogado natalense


luquinha expedito
Lucas Daniel (esq) e Expedito José dos Santos
A Polícia Civil do Rio Grande do Norte elucidou o assassinato do advogado criminalista Antônio Carlos de Souza Oliveira, assassinado com seis tiros no último dia 09 de maio, no Bino’s Bar, no bairro de Nazaré, zona Oeste de Natal. O executor do crime identificado como Lucas Daniel André da Silva, vulgo “Luquinha”, foi preso por força de um mandado de prisão na manhã desta quarta-feira (05) num lava-jato localizado no bairro de Barro Vermelho, em Natal.
Os delegados Raimundo Rolim, Roberto Andrade e Karla Viviane da Delegacia Especializada em Homicídios (DEHOM) concederam uma coletiva de imprensa nessa quinta-feira (06), na Delegacia Geral da Polícia Civil (Degepol), para dar detalhes sobre a investigação do caso, que culminou na prisão do “Lukinha”, de Expedito José dos Santos, conhecido como “Irmão Sérgio”, e da companheira dele Francine Andrade de Souza, casal suspeito de serem os mandantes do crime, presos pela Polícia Civil no dia 29 de maio, na cidade de Fortaleza-CE.
Também estavam presentes na coletiva o Delegado Geral da Polícia Civil, Ricardo Sérgio Oliveira, o Presidente da OAB-RN, Sérgio Eduardo da Costa Freire, e o Promotor Luiz Eduardo Marinho.
Segundo o delegado Roberto Andrade, que presidiu o inquérito, a motivação do crime se deu pela disputa de um terreno localizado no Loteamento Santa Luzia, em São Gonçalo do Amarante. O advogado descobriu que havia outras pessoas se dizendo proprietárias dos terrenos comprados por ele em fevereiro desse ano e compareceu ao local, onde passou a se desentender com pessoas que tomavam conta dos terrenos.
A Polícia Civil havia encontrado na cidade de Jaguaribe-CE o carro utilizado na fuga do assassino, um Doblô cinza, de placas NNW- 6343, de propriedade de Expedito José, que foi incendiado e parcialmente destruído. O casal foi preso em seguida, por força de mandados de prisão expedidos pela 3ª Vara Criminal de Natal, após várias denúncias anônimas indicando o paradeiro deles. Expedito confessou que incendiou o carro por medo de ser incriminado, mas nega que tenha mandado matar Antônio Carlos. Ele alega que apenas emprestou o veículo, mas não sabia que era para matar o advogado.
Fonte: Robson Pires

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